Não me julgo melhor nem pior do que ninguém. Temos as mesmas obrigações e direitos. Respeito é primordial tanto do jovem para com os mais velhos como dos mais velhos para com os jovens. A cada dia percebo que ando rodeado de gente frustrada, insegura e louca. As pessoas gritam e ordenam sem ter o menor direito. Pessoas que vivem um mundo de ilusão, que fazem da ameaça o prazer de se enganar. Pouca coisa é novidade pra mim, mas mesmo as que não são me deixam reflexivo. Que direito é esse de dizer que sou do mal? Analiso e chego à conclusão de quem diz isso é o capeta vestido de gente, que está acostumado com muito fogo ao seu redor, vivendo somente no seu inferninho cotidiano. Sonega a alma, inventa calunias e não olha nem pro lado com medo de se enxergar. Vai morrendo diariamente por dentro, sendo deportado dessa pra uma pior. Quanto mais o tempo passa mais sugere a ética que nunca aprendeu e tem a convicção de acreditar só no que convém, como se tudo não passasse de fábulas e histórias infantis. Quanto maior a sua raiva, maior a minha paz. Quanto mais gritaria, maior o meu silêncio. Será que tenho que ensinar como um ancião deve tratar o próximo ou é ele por ter vivido mais que deve me aconselhar sobre mil fatores da vida? Os papéis estão invertidos e ainda tem aqueles que não saem do muro. Espero que esses também não se arrependam mais pra frente. De qualquer forma, vou caminhando e aprendendo com os tombos e com os murros. Não me esqueço fácil das coisas e tudo o que me desejaram voltará em dobro. Já está acontecendo, pouco a pouco… só eles não enxergam!
07
set
08
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